sábado, 9 de agosto de 2014

O NOVO NASCIMENTO





Novo nascimento – uma necessidade para todos.

A Bíblia ensina que há uma necessidade universal do novo nascimento. No texto mais conhecido a respeito, o encontro de Jesus com Nicodemos, Jesus falou sem meio termo: “Digo-lhe a verdade : Ninguém pode ver o Reino de Deus se não nascer de novo”. (JOÃO 3.3)
A condição universal de morte espiritual (RM 6.23) demanda uma vivificação, um segundo nascimento para todos os seres humanos. Paulo, depois de relembrar os efésios de que antes de conhecer Jesus todos se encontram “... mortos em suas transgressões e pecados” e “ por sua natureza merecedora da ira”, aponta um Deus misericordioso que... deu-nos vida juntamente com Cristo, quando ainda estávamos mortos em transgressões – pela graça vocês são salvos” (EFÉSIOS 2.5).
É importante notar que o novo nascimento é necessário para os filhos dos crentes também; como se diz: “Deus não tem netos, só filhos!”

Novo nascimento – obra exclusiva de Deus.

            Em algum lugar a Bíblia nos manda nascer de novo. Deus fala para os homens que é necessário, mas por não ser algo alcançável pela vontade humana, precisa-se buscar na fonte divina. João afirma que os que se tornaram filhos de Deus tinham que nascer de Deus: “os quais não nasceram por descendência natural, nem pela vontade da carne nem pela vontade de algum homem, mas nasceram de Deus” (JOÃO 1.13).
Na sua conversa emblemática com Nicodemos, Jesus foi claro que há dois nascimentos distintos: o nascimento natural (da carne) e o nascimento espiritual que é uma obra do Espírito Santo.
“Respondeu Jesus: Digo-lhe a verdade: Ninguém pode entrar no Reino de Deus, se não nascer da água e do Espírito. O que nasce da carne é carne, mas o que nasce do Espírito é espírito” (JOÃO 3.5-6).
Por ser uma obra exclusiva de Deus, novo nascimento não é o resultado de esforço humano. Não depende da prática de boas obras, mas de uma ação do Espírito. Paulo diz: “... não por causa de atos de justiça por nós praticados, mas devido à sua misericórdia ele nos salvou pelo lavar regenerador e renovador do Espírito Santo” (TITO 3.5).
Tenho ouvido pessoas aconselhando outros mais fracos na fé dizendo, “Cara, você tem que nascer de novo”, querendo dizer que a pessoa precisa se esforçar para abandonar alguma prática errada. O intuito é certo, mas o uso do termo é errado (poderia usar o termo “arrepender”). Novo nascimento é necessário, mas não é resultado de esforço humano, é um ato divino, sobrenatural e de certa forma misterioso. Jesus aponta este ministério comparando o novo nascimento com o vento que “... sopra onde quer”. Você o escuta, mas não pode dizer de onde vem, nem para onde vai. Assim acontece com todos os nascidos do Espírito (JOÃO 3.8). Como se explica o mistério de Saulo virar Paulo? Somente pela atuação de Deus!

Novo nascimento – adoção na família de Deus

            Ao nascer de novo, somos adotados para uma nova família, nos tornando filhos de Deus e por conseqüência irmãos de Cristo e dos outros membros da sua família espiritual. Que privilégio indizível ser adotado por Deus! No Reino de Deus, não existem órfãos. João falou deste direito recebido pela graça: “Contudo aos que o receberam, aos que creram em seu nome, deu-lhes o direito de se tornarem filhos de Deus” (JOÃO 1.12).
            Já é demais sermos adotados, de nos tornarmos filhos que podem sentir que Deus é seu Papai (“Aba”). Mas segundo Paulo, somos também herdeiros: “Mas quando chegou à plenitude do tempo, Deus enviou se filho, nascido de mulher, nascido debaixo da lei, a fim de redimir os que estavam sob a lei, para que recebêssemos a adoção de filhos. E porque vocês são filhos, Deus enviou o Espírito de seu filho aos seus corações, o qual clama: “Aba, Pai”. Assim, você já não é mais escravo, mas filho e por ser filho, Deus também o tornou herdeiro” (GÁLATAS 4.4-7).
            A igreja liberal no fim do século 19 pregava a paternidade de Deus e a irmandade de todos os homens. Foi um discurso bem intencionado, porém errado teologicamente. Deus é o criador de todos e ama a todos, mas somente é pai dos que nascem de novo.

Novo nascimento – união com Cristo

            Novo nascimento nada mais é do que a entrada de Cristo em nossa vida. João na sua primeira epístola, deixa bem claro que o dom da salvação não é algo distinto da pessoa de Cristo. Temos a salvação e a vida eterna através da nossa união com Jesus. O apóstolo explica isso nos seguintes termos: “Deus nos deu a vida eterna e esta vida está no seu filho. Aquele que tem o Filho tem a vida, aquele que não tem ao Filho de Deus não tem a vida” (1JOÃO 5.11,12).
            O raciocínio de João é que somente Deus possui, em si, a vida plena, absoluta, eterna. Como Jesus é Deus, ele também a possui. Em seu evangelho, João faz a seguinte afirmação: “Porque assim como o Pai tem vida em si mesmo, também concedeu ao Filho ter vida em si mesmo” (JOÃO 5.26). Então, o que ocorre não é que Jesus nos dá uma dádiva chamada vida espiritual ou vida eterna. Ele mesmo é esse presente. Portanto, sendo o seu seguidor unido a ele pela fé. “Deus permanece nele e ele em Deus” (1JOÃO 3.24; 4.15). Ademais recebemos os benefícios de tudo que Jesus é. A entrada dele em nossa nos faz nascer de novo.
            Paulo desenvolve esta doutrina de união com Cristo de várias formas. Observe as frases:
“Todavia, Deus que é rico em misericórdia, pelo grande amor com que nos amou, deu-nos vida juntamente com Cristo, quando ainda estávamos mortos em transgressões – pela graça vocês são salvos (EFÉSIOS 2.4-5).

“A eles quis Deus dar a conhecer entre os gentios a gloriosa riqueza deste mistério, que é Cristo em vocês, a esperança da glória” (COLOSSENSES 1.27).

“Fui crucificado com Cristo. Assim, já não sou eu quem vive, mas Cristo vive em mim. A vida que vivo no corpo, vivo-a pela fé no filho de Deus, que me amou e se entregou por mim” (GÁLATAS 2.20).

Novo nascimento – transformação de vida

            Novo nascimento não é o resultado de boas obras, mas pelo contrário produz boas obras. Não existe balança, não existe o ganhar a salvação pelo bom comportamento, mas a entrada de Cristo em nossa vida há de produzir uma mudança radical em nosso dia a dia.
 “Todo aquele que é nascido de Deus não pratica o pecado, porque a semente de Deus permanece nele; ele não pode estar no pecado, porque é nascido de Deus” (1 JOÃO 3.9).

“Portanto, se alguém está em Cristo é nova criatura, as coisas antigas já passaram, eis que surgiram coisas novas” (2CORINTIOS 5.17).

            Se a nossa experiência de novo nascimento não resultar em transformação de vida, não é uma experiência verdadeira de regeneração. E o que é que pode ser feito? Tentar mudar com mais forca de vontade? Não. É necessário buscar um verdadeiro novo nascimento, voltando às bases fundamentais de arrependimento e fé.

 Pastor Douglas Pereira
Pastor da Igreja Assembléia de Deus Fazenda Yung em Juiz de Fora - M.G
Convites para pregações: (32) 98825 - 8604 (Whats App)
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segunda-feira, 4 de agosto de 2014

O PAPEL DA IGREJA NA POLÍTICA




Caro eleitor, cidadãos brasileiros e evangélicos de todo o Brasil, quero através dessa matéria chamar a sua atenção em relação à importância de termos políticos evangélicos representando o nosso país, pois muitos tem uma visão distorcida em relação à política e as atitudes de muitos vem contrariando o que a Palavra de Deus ensina sobre o que é a verdadeira política estabelecida por Deus.
Que você possa ter uma visão aberta em relação aos políticos evangélicos, que hoje representam e lutam pelos direitos e deveres da sociedade e da Igreja de Cristo.
Embora para muitas pessoas a inserção de membros do ministério nas esferas políticas da sociedade ainda seja um grande tabu, é um fato notório a sua realidade. Porém, os sacerdotes, profetas ligados à política não é um fato novo. Desde os primórdios do povo israelita esta prática já era comum e no Antigo Testamento temos exemplos de estadistas famosos, como José, Moisés, Samuel, Isaías, Daniel.
Todos os exemplos citados acima, agindo dentro ou fora de seu território/nação, utilizaram-se de sua influência política visando o bem da sociedade comum, foram representantes de um povo numa esfera de poder e graças a sua performance, puderam na maioria dos casos preservar sua espécie.
Trazendo para parâmetros da atualidade, parlamentares evangélicos representam o povo de Cristo na cúpula política do estado brasileiro, visando não só trabalhar políticas públicas que traduzam o bem da sociedade, como também defendendo e garantido a continuidade dos ideais de Cristo através da igreja brasileira.

A FRENTE PARLAMENTAR EVANGÉLICA

Segundo o estatuto da frente Parlamentar Evangélica, ela é uma associação civil, de natureza não governamental, constituída no âmbito do Congresso Nacional e integrada por Deputados Federais e Senadores da Republica Federativa do Brasil (Artigo 1).
A Frente Parlamentar Evangélica também é conhecida como Bancada Evangélica e ela defende os interesses das igrejas. Suas finalidades são:
1.      Acompanhar e fiscalizar os programas e Políticas Públicas Governamentais manifestando-se quanto aos aspectos mais importantes de sua aplicabilidade.
2.      Promover o intercambio com estes assemelhados de parlamentos de outros países visando ao aperfeiçoamento recíproco das políticas e da sua atuação.
3.      Procurar de modo contínuo a inovação da legislação necessária à promoção de políticas publicas, sociais e econômicas eficazes, influindo no processo legislativo a partir das comissões temáticas existentes nas Casas do Congresso Nacional, segundo seus objetivos, combinados com os propósitos de Deus e conforme sua Palavra.
Na 52ª legislatura de 2003 à 2006, continha 66 congressistas, sendo três destes representantes Senadores. Uma boa parte dos congressistas evangélicos são pastores. Na legislatura vigente este número caiu para 57 pessoas, com 54 Deputados Federais e 3 Senadores.
Os parlamentares evangélicos nem sempre votam em bloco, pois representam correntes distintas, porém buscam os mesmos interesses em questões de conteúdo moral ou que cerceiem sua liberdade de pregação do evangelho e de crescimento da igreja.
São contrários à agenda dita progressista, obstruindo votações de propostas visando à ampliação das hipóteses gerais de aborto, instituição do casamento entre pessoas do mesmo sexo, entre outros.
A bancada evangélica no Distrito Federal conseguiu instituir um feriado chamado “Dia do Evangélico”. O Congresso Nacional aprovou também o “Dia Nacional da Marcha para Jesus” que será todo sábado subseqüente aos 60 dias após o domingo de Páscoa. Teve atuação significante ao garantir para todas as religiões os mesmos direitos do “Acordo Brasil x Santa Sé”, que garantia direitos exclusivos somente à Igreja Católica.
Uma vez por semana, a frente realiza cultos nas dependências do Congresso, oficiado por um dos parlamentares pastores, sempre com grande afluência de assessores e servidores legislativos.

Pastor Douglas Pereira
Pastor da Igreja Assembléia de Deus Fazenda Yung em Juiz de Fora - M.G
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sexta-feira, 1 de agosto de 2014

POLÍTICA NÃO É PECADO

A POLÍTICA NA IGREJA.

O mundo é novo, não sei se é admirável, mas podemos constatar que é novo e as novidades não são novas, não querendo filosofar, mas já filosofando, a gestão do mundo moderno é feita por poucos como tem sido no decorrer da história.
O sistema é anticristão, anti-Deus, as redes sociais mobilizadas para impactar o mundo são assim, com valores não cristãos. Estamos cercados por leis contrárias, modo de vida contrário aos valores do reino de Deus, se fala em uma nova ordem mundial, uma filosofia contrária à de Deus, mantida por intelectuais ateus e contrários aos princípios do reino de Deus. Nesse contexto a igreja fica alienada.
Alguém disse que “a igreja chega, mas chega tarde”. Diz a lenda entre a s igrejas principalmente as evangélicas que política é pecado, com esse lema, vamos nos alienando, nos isolando, não atendendo as expectativas das pessoas, não exercendo a tarefa profética da igreja, não se posicionando e não trazendo os valores do reino de Deus para o mundo contemporâneo. Chegamos ao descalabro de termos uma igreja no Brasil que é a favor do aborto. Será que é igreja?
Quero através desse pequeno texto, apresentar você evangélico e eleitores de todo o Brasil, a política na sua verdadeira essência. Não entraremos em abordagens partidárias, trabalharemos as questões conceituais, com objetivo de esclarecer aos leitores que política não é pecado, pecado é a corrupção a desonestidade, a roubalheira e as ações contra o povo.
Política é a arte de governar bem o estado, é a arte de gerenciar os povos.

• Dicas:

1.      Política não é para escravizar, mas para ajudar.
2.      Política não é pecado, pecado é corrupção, roubo e opressão.
3.      Política é para ajudar as pessoas.
4.      Política visa o bem estar da sociedade.
5.      Os políticos cristãos devem ser honestos e comprometidos com o bem estar da sociedade.
6.      Os políticos cristãos devem ter a vocação para o serviço.
7.      Os políticos cristãos devem ser comprometidos com os valores do reino de Deus.


Pastor Douglas Pereira.
Pastor da Igreja Assembléia de Deus Fazenda Yung em Juiz de Fora - M.G 
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A RESPONSABILIDADE SOCIAL CRISTÃ.

        A RESPONSABILIDADE SOCIAL CRISTÃ.


Afirmamos que Deus é o criador e o Juiz de todos os homens. Portanto, devemos partilhar o seu interesse pela justiça, pela conciliação em toda a sociedade humana e pela libertação dos homens de todo o tipo de opressão, porque a humanidade foi feita a imagem de Deus.
            Toda pessoa, sem distinção de raça, religião, cor, cultura, classe social, sexo ou idade possui uma dignidade intrínseca em razão da qual deve ser respeitada e servida e não explorada.
        Aqui também nos arrependemos de nossa negligência e de termos algumas vezes considerado a evangelização e a atividade social mutuamente exclusivas. Embora a reconciliação com o homem não seja reconciliação com Deus, nem a ação social evangelização, nem a libertação política salvação, afirmamos que a evangelização e o envolvimento sociopolítico são ambos parte do nosso dever cristão. Pois ambos são necessárias expressões de nossas doutrinas acerca de Deus e do homem, de nosso amor por nosso próximo e de nossa obediência a Jesus Cristo.
           A mensagem da salvação implica também uma mensagem de juízo sobre toda forma de alienação, de opressão e de discriminação e não devemos ter medo de denunciar o mal e a injustiça onde quer que existam. Quando as pessoas recebem Cristo, nascem de novo em seu reino e devem procurar não só evidenciar, mas também divulgar a retidão do reino em meio a um mundo injusto.
          A salvação que alegamos possuir deve estar nos transformando na totalidade de nossas responsabilidade pessoais e sociais, pois a fé sem obras é morta.
                Deus abençoe a todos em nome de Jesus Cristo.


Pastor Douglas Pereira
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